segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Músicas que Abrem os olhos da sociedade

Podemos inferir que aquilo que rock é aquilo que faz você remexer de maneira louca e satisfatória por inúmeros motivos, e um dos mais recorrentes dele é o do protesto. Mesmo não sendo exclusivo, o gênero é um dos precursores e um dos maiores meios para se fazer cantos críticos. As forças das guitarras em algumas vertentes relembram um caos que deve ser lembrado, e a cultura, produto da própria sociedade, volta para a própria sociedade de maneira que é impossível dizer quem espelha quem. Canções tão proféticas, que foram tocadas há anos por insatisfação ressurgem sempre cada vez mais contemporâneas, sinalizando que por meio dessa produção cultural vemos que pouca coisa muda em nossa história. Hinos pela liberdade, músicas que tratam da violência, da esperança, de cunho mundial ou nacional. Começa agora no Rock e Sociedade uma série de músicas que marcaram época para no Brasil e no Mundo por seu caráter crítico, questionador, rebelde.

Os Sex Pistols representam a fundação do Punk Rock, ao lado de outros grandes nomes, como The Clash, The Ramones. Entenda-se o punk britânico como questionador dos padrões sociais da época, em que o alvo varia dos governantes ao capitalismo, bem como a vida ortodoxa. Como o punk "Pistolsiano" marca história, duas de suas músicas podem servir-nos para dizer que foram eles, mesmo que criados pra lançar moda (a história dos Pistols é sombria), aqueles que inspiraram muita gente a ir contra o sistema.




E.M.I - Sex Pistols

Há um estoque ilimitado

Não há uma razão porque

Eu digo a você que tudo era uma armação

Eles apenas fizeram-no por causa da fama

Quem? E.M.I E.M.I E.M.I
Muitas pessoas tem o ???

Muitas pessoas nos suportam

Uma quantia ilimitada

Muitos saídas dentro e fora

Quem?E.M.I E.M.I E.M.I
E senhor e amigos são crucificados

Um dia eles desejaram que nós tivessemos morrido

Nós somos uma soma

Nós não somos comandados por ninguém

Nunca, sempre, sempre
E vocês acharam que estavámos fingindo

Que nós todos só queriamos dinheiro

Você não acreditam que somos pra valer

Ou você perderia sua atração barata?
Não julgue um livro pela capa

A não ser que você cubra apenas outro

E aceitação cega é um sinal

de trouxas que ficam na linha

Como a.... E.M.I E.M.I E.M.I
Edição ilimitada

Com um estoque limitado

Esta foi a única razão

Para nós todos termos de dizer adeus
Há um estoque ilimitado (EMI)

Não há uma razão porque (EMI)

Eu digo a você que tudo era uma armação (EMI)

Eles apenas fizeram-no por causa da fama (EMI)

Eu não preciso de pressão

Eu não posso esperar os trouxas sem valor (EMI)

Oi, EMI Tchau, A & M


God Save The Queen (Deus Salve a Rainha) - Sex Pistols

Deus salve a rainha
Seu regime fascista
Fez de você um retardado
Bomba-H em potencial
Deus salve a rainha
Ela não é um ser humano
Não há futuro
Nos sonhos da Inglaterra
Não seja dito no que você quer
Não seja dito no que você precisa
Não há futuro
Sem futuro para você
Deus salve a rainha
Nós queremos dizer isso, cara
Nós amamos nossa rainha
Deus salve
Deus salve a rainha
Porque turistas são dinheiro
Nossa representante
Não é o que ela parece
Oh Deus salve história
Deus salve sua louca parada
Oh lorde Deus tenha piedade
Todos os crimes pagos
Quando não há futuro
Como pode haver pecado
Nós somos as flores
na lixeira
Nós somos o veneno
na sua máquina humana
Nós somos o futuro
Seu futuro
Deus salve a rainha

Nós queremos dizer isso, cara

Nós amamos nossa rainha

Deus salve

Não há futuro nos sonhos da Inglaterra

Deus salve a rainha

Nós queremos dizer isso, cara

Não há futuro

Nos sonhos da Inglaterra

Sem futuro pra você

Sem futuro pra mim

Nenhum futuro, sem futuro pra você

domingo, 29 de agosto de 2010

As impressões de The Catalyst

      
             De 02 a 26 de agosto podemos dizer que, para determinados milhões de expectadores, o mundo girou de maneira diferente. Desde antes do lançamento, o single The Catalyst já dava muito o que falar. As promoções e os previews, os poucos segundos que vazavam nas chamadas de rádios ou tvs de alguns países e, principalmente, a versão editada para o trailer do game Medal Of Honor vinham a colorir a imaginação de muitos que estavam à espera do mais novo álbum de inéditas do Linkin Park, A Thousand Suns. A princípio, podemos dizer que aquele som que foi escolhido pela banda como carta de apresentação para os fãs teve uma receptividade dividida. Podia-se perceber que, em várias partes do mundo, de acordo com muitos comentários em várias comunidades e sites na internet, enquanto muitos demonstravam fascínio e admiração com a coragem de a banda se arriscar com uma nova proposta de som, vários outros recuaram para as origens do Nu-Metal, acusando o Linkin Park inclusive de perder sua essência desde que lançaram Minutes to Midnight (2007), disco que viria a deixar o Nu-Metal de lado pela primeira vez. A inflexibilidade de críticas viriam a afirmar uma condição para aqueles fãs e promover uma questão fundamental para a relação artista-fã: afinal, qual a função daquele que produz uma obra de arte (pintura, livro, filme, música)? Agradar o público ou satisfazer a própria necessidade enquanto artista?

            Uma obra de arte pode ser entendida como um projeto subjetivo do artista que objetiva-se mediante meios de reprodução. Mas também pode ser resultado do requisito de alguém ou algum setor da sociedade. No caso da música, o mercado fonográfico, que costuma peneirar aqueles que ficam dentro ou fora do sucesso num determinado momento, é quem impõe as condições para o artista, de maneira que é necessário um tempo considerável de serviços prestados para o mercado fonográfico até que o artista possa finalmente conseguir autonomia para produzir o que quiser com o aval de liberdade fornecida pelo mercado, claro, se o artista conseguiu encontrar um campo fixo de sucesso recorrente. Este parece ser o caso do Linkin Park atualmente. Os três discos de inéditas fixaram um campo próprio na música com milhões de cópias vendidas. Tornou-se uma banda de reconhecimento mundial desde seu primeiro disco, e ainda não passou por nenhuma crise. Em outras palavras, sabendo que o sucesso possui altos e baixos, os números mostram que o Linkin Park continua com uma frequência de venda e audição tão forte no início, o que nos faz dizer que essa banda ainda não se viu na parte  "baixa" da fama. Um exemplo básico é a liderança de vendas de Minutes to Midnight, aquele que seria o pior CD da banda na opinião dos fãs reacionários do Linkin Park enquanto Nu-Metal.

           Mas afinal, que é o sucesso? Como se dá esse processo de subjetivação daquilo que é objetivo, ou seja, como se  dá o processo de um disco ou música entrar no gosto popular? A princípio, entendemos que se não fossem os mecanismos utilizáveis pelo artista, como as rádios, a TV - a comunicação de uma maneira geral -, a obra simplesmente ficaria conhecida em alguns lugares. A internet é uma das principais e mais recentes ferramentas de o artista expor sua obra. Essa nova ferramenta permite que o artista, principalmente o artista independente, se livre do cachê que tem que pagar pras rádios, além de fazer propaganda de seu som sem estar necessariamente ligado a uma gravadora, permitindo assim uma maior liberdade tanto na criação de sua obra quanto na sua repercussão. Se para um artista independente a internet é uma grande ferramenta de comunicação, imaginemos como a internet ajuda a quem já é mundialmente conhecido. Foi pela internet que o Linkin Park começou a inserir os fãs nessa nova fase da banda, liberando aos poucos tudo o que estava ligado à The Catalyst e consequentemente  a A Thousand Suns. Fizeram com que os fãs tivessem sede da música com as partes das músicas aos poucos liberadas aqui e ali... Fizeram com que os fãs tivessem fome do vídeo com as fotos lançadas no Facebook da banda. Aproveitaram a situação de apreensão por parte de todos os seus espectadores e fizeram várias entrevistas. Mike Shinoda e Phoenix viajaram para alguns países para participação em programas como a MTV, até que finalmente foi possível encontrar The Catalyst - Single e The Catalyst - Official Video, respectivamente a partir de 02 e 26 de agosto, datas de lançamento de um e de outro, em sites como o Youtube. E assim a TV e as rádios já tocam The Catalyst e então a música vai completando o ciclo do sucesso, vendendo cada vez mais e fazendo o disco single e o álbum A Thousand Suns serem comprados todos esses dias que antecedem a data de lançamento mundial do disco completo de inéditas.

            Se The Catalyst enquanto single foi recebido com uma série de dúvidas perante muitos ouvintes, o clipe oficial veio como uma onda que varreu estranhamentos. A direção de Joe Hahn  fez aquele novo som ter um vídeo tão consistente quanto o clipe de In The End, por exemplo, que foi é um dos singles mais conhecidos do LP. O clima de apreciação da destruição, os dois lados de uma aniquilação - a beleza da explosão e o caos do fim - foram conceitos trabalhados do começo ao fim da proposta da banda e exigiram dos próprios integrantes da banda um desgaste físico considerável, visto o excesso de fumaça e o semi-afogamento de Chester Bennington. Por fim, fica a impressão de reflexão sobre o futuro do planeta: "Vamos queimar sob a luz de mil sóis?"

              A partir do lançamento do clipe, vemos finalmente que o debate sobre qual a função da obra (se era pra satisfazer o artista ou o fã) se dilui. A banda soube exprimir-se chegando aonde queria chegar e alavancou ao mesmo tempo a estima de muitos fãs que tinham sérias dúvidas a respeito de A Thousand Suns. Parece que agora dá para compreender o conceito desse novo cd, que foi enfaticamente esclarecido por parte dos próprios integrantes da banda por ser um disco que deve ser escutado do começo ao fim, com músicas que se completam e se combinam. Além disso, é como se a música por si só não bastasse. Seria necessário um vídeo para demonstrar seu sentido enquanto obra. É isso que fez muitos os críticos do ritmo "popizado" de The Catalyst dizerem que o vídeo salvou a música e a mania de inovação da banda.

              Concluindo, estamos prestes a conhecer um novo ciclo do Linkin Park. A consequência inevitável disso é que teremos ex-fãs, os mesmos fãs que se tornarão mais fãs ainda e os novos fãs, já que mais uma vez o LP está indo bem mais além do que muitos pensavam que eles iriam.

Escrito por @Nogomes (Claudionor Gomes)



              

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

The Catalyst - Afinal, que som é esse?

Existe algo mais arriscado no mercado fonográfico do que uma banda de rock conhecida pelos estrondos que é capaz de provocar diminuir a tonelagem das guitarras e deixar um rap como estribilho num single que provavelmente carregará o álbum? Assim é The Catalyst, do Linkin Park, lançada no dia 2 de agosto deste ano. Com milhares de fãs da banda e/ou de apenas algumas músicas da banda, além dos críticos, do mundo se concentrando na escuta das rádios estrangeiras que detinham a exclusividade de serem as primeiras a lançarem a música na íntegra, o Linkin Park sem dúvida provocou uma tarde incomum na vida de muitas pessoas. Com certeza devem ter histórias hilárias, lamentáveis, dramáticas e etc. sobre como cada um fez para escutar à música ao vivo, seguida da entrevista de Chester Bennington, como aconteceu comigo ao passar algumas horas atrelado à BBC Radio 1 no dia do lançamento. Muitas foram as expressões dos fãs da banda. No site do fã-clube oficial no Brasil, o LinkinParkbr.com, muitos exprimiam em comentários diversos sentimentos, que variavam de impaciência a ódio mortal, além de amor eterno. Até que a música finalmente foi tocada.

Esta publicação tratará da forma como por mim foi recebida The Catalyst. Sou fã da banda enquanto grupo que se arrisca por novos rumos, uma atitude virtude tal que renova a estima de muita gente. "Isto aqui já sabemos que funciona, ok. Vamos pra outras coisas agora pra saber se funciona bem também". Ouvir isso de um integrante da banda chega a ser, no entanto, inovador pra mim.

The Catalyst marca um novo ciclo da banda pra comprovar realmente que eles não vão se limitar a um estilo único dentro do gênero Rock and Roll. Mas será que com esse experimentalismo todo e essa fome de ultrapassar fronteiras eles não estariam também ultrapassando o Rock enquanto gênero musical?

Músicas recentes como New Divide mostram que eles ainda estão entre os grandes produtores do Nu-Metal/New Metal. Comprovam que podem fazer em diversos momentos músicas com uma sonoridade tão grande quanto Hybrid Theory (2000)  e Meteora (2003), até então considerados por muitos os melhores álbuns do Linkin Park. Across the Line, faixa excluída de Minutes to Midnight (2007), comprova mais uma vez a transformação daquela explosão de mistura eletrônica com Nu-Metal em um som mais cru, mais manual, característica fundamental de Minutes to Midnight.

Agora estamos em 2010, onde tudo começa de novo para os ouvintes de Linkin Park, onde o álbum começou para os integrantes da banda assim que terminaram as gravações de Minutes to Midnight e algumas turnês. Foi lançado, entre o período das turnês e a finalização de A Thousand Suns (2010), disco de re-estreia da banda, um single para ajudar as vítimas do Haiti no projeto Download for Donate. Intitulado de Blackbirds, a canção mostra a volta tradicional do rap  que esteve ausente em boa parte dos minutos de Minutes to Midnight. Sinal de que Mike Shinoda voltaria novamente a fazer sua especialidade vocal neste novo álbum? Não se sabe ao certo. Além do rap de Shinoda, Blackbirds oferece uma sonoridade calma, quase uma canção de ninar.

Essa foi até então uma tentativa de análise sobre as últimas mudanças da sonoridade do Linkin Park. Caberá agora tratar da música que finalmente deu início ao novo ciclo da banda: The Catalyst.

Os primeiros 33 segundos são de introdução remetida aos scratches do DJ Joe Hahn, além do teclado ao fundo e a bateria de Rob Bourdon com sonoridade um tanto pop, que passa a acompanhar a música aos 15 segundos de faixa. A batida neste momento já indica a pretensão da música: a volta com força do eletrônico. Mas o mais interessante é perceber que as estrofes principais estão em Rap, onde as partes exclusivas de Bennington soam mais como passagem para uma nova estrofe de rap. Os backing vocals no final do rap (que é longamente compartilhado tanto por Bennington quanto por Shinoda) também mencionam que se trataria ali de uma música típicamente de rua: "No!" "Ôooo...". Dessa forma, percebe-se que o estribilho é um rap, detalhe muito incomum de se ouvir numa banda de rock, até mesmo no Linkin Park, que quase sempre punha como exclusiva as passagens de Chester Bennington como ponto mais forte das músicas. É sem dúvida sinal de que há algo de inédito vindo em A Thousand Suns por esta inovação.

Os solos da eletrônica soam tão frequentemente que parece que Joe Hahn se redimiu de seus efeitos. Se houve a sensação de que ele aparecia trabalhando pouco em algumas músicas do Linkin Park, os mais de cinco minutos de música do single por si só já põem Joe Hahn como a figura decisiva para que ela se completasse. As batidas de efeitos são tantas que se confundem com a bateria manual de Rob Bourdon.

A música em si pode parecer estranha. Se formos dividi-la contextualmente, podemos ter 2 momentos: The Catalyst enquanto Single e The Catalyst enquanto música de A Thousand Suns. Por que a divisão? Porque se entendermos que The Catalyst teria um fim em si mesmo, ela provavelmente causaria um efeito de interpretação diferente da The Catalyst entendida parte integrante do álbum. Como assim?

Desde que fazem entrevistas sobre A Thousand Suns, os integrantes da banda dizem que o cd tem uma natureza tão comum que tem de ser ouvido todo. Não é como um disco em que há vários singles, mas uma música Single que tem continuação nas outras faixas. E isso não quer dizer também que A Thousand Suns não venha a ter outros singles. Para os integrantes do Linkin Park, esse novo trabalho tem uma continuação a cada faixa, culminando certamente na última música do álbum. É como algumas bandas de heavy metal que  costumam tratar de alguma saga num disco. Muito provavelmente, se The Catalyst for pensada pura e simplesmente como um single, desligado das outras músicas do álbum, poderá gerar uma receptividade própria perante os críticos e/ou fãs, que em certa medida se difere da música entendida como parte integrante de um álbum que marca um novo ciclo na banda. Enquanto Single, é ela somente o que importa, mesmo que venham outras músicas acompanhadas pelo tipo da mídia fornecida. Toda a crítica cai em cima da faixa como se esta tivesse fim em si mesmo, rejeitando outros detalhes. Creio ser muito provavelmente o que vai acontecer por estes dias com The Catalyst, até a data de lançamento mundial de A Thousand Suns.

Em geral, um single recebe críticas determinadas, a principiar do momento em que um single seja entendido como uma música-símbolo que representa uma banda num determinado momento. Isso traz como consequência variados argumentos para a faixa-single, como as costumeiras reduções da banda à música que ela produz (ou o autor pela obra). The Catalyst tem um som que mais lembra um pop do que um rock em si mesmo. No entanto, é um erro grave se limitarmos a taxar o Linkin Park como uma banda Pop por causa de um single que lembra um Pop. Pior ainda se as expectativas do álbum completo se limitarem à audição de um Single.

Até agora, o que foi tratado sobre The Catalyst diz respeito à esta faixa enquanto single. Procurei mostrar algums comentários críticos que poderiam ocorrer, e justifiquei com a hipótese de que tais potenciais críticas se explicam pela própria natureza de um single. Resta agora tratar de The Catalyst enquanto música articulada dentro de um álbum.

Retomando o que já havia escrito, os integrantes da banda não param de dizer que A Thousand Suns é um disco para ser ouvido apropriadamente como se estivesse numa viagem - ou seja, sugerem uma audição integral do disco, de, segundo alguns dizem, aproximadamente 40 a 50 minutos. Os próprios músicos inferem ainda que a produção do disco foi ela mesma uma "viagem".

The Catalyst é tão arriscada enquanto single porque provavelmente se encaixa justamente nessa "viagem" do disco. Ela é a penúltima faixa, segundo informações do Linkinparkbr.com. Acredita-se ainda que a organização das faixas tenham algum efeito, pois aposta-se em The Catalyst como uma música de sonoridade mais conclusiva do que introdutória para um álbum. Sendo assim, creio que a natureza das críticas para com a faixa-título deste post enquanto parte integrante de um disco de inéditas tenha uma outra peculiaridade e uma outra receptividade, onde por fim reconheçam que tem a ver com um som totalmente inovador, que é a receptividade que estou particularmente apostando agora.

The Catalyst é uma carta de bem-vindo aos fãs. É mais uma vez a prova de que o que importa é que o artista recupera a liberdade perante a obra que produz, pois não é preciso provar mais nada pra ninguém. E eles estão conseguindo cada vez mais quebrar barreiras e com sucesso, que é o que importa. Vide as vendas e pré-vendas no itunes tanto da faixa quanto do álbum, que se multiplicaram desde o lançamento de The Catalyst, neste 2 de agosto.



Por Claudionor Gomes (@NoGomes)