A primeira vez que tive oportunidade de escutar os 30 segundos de A Thousand Suns ocorreu no anoitecer desta seguna-feira, 06 de setembro, graças ao LinkinParkBR. Estamos a oito dias do lançamento oficial e um site chinês disponibilizou-nos essa oportunidade. Confesso que escutei cada 30 segundos umas 20 vezes. Algo tinha de ser dito a respeito. Parece Linkin Park demais, e ao mesmo tempo não parecem nada com eles. Estive escutando um disco do Muse (2009) um pouco antes, e talvez tenha algo de parecido, mas também tem muito a ver com muita coisa, ao passo que é algo completamente inédito. Sem querer julgar o "disco pela capa", mas já julgando, cada faixa é diferente e cada letra propõe uma coisa diferente. Um Chester calmo ao violão, um Chester que grita remixadamente. Uma fusão de vozes. Um rap de Shinoda e transcrições de discursos de Martin Luther King e Mario Savio. Grilos e bombas. E eletrônica. Muita eletrônica. Tenho total consciência de que o sentimento vai ser diferente quando tivermos ao álbum por completo, mas o que deve ser registrado atualmente é o seguinte:
O que é isso tudo?
Há de certa forma uma síntese da mescla de Meteora (alguns arranjos e raps) com Reanimation (eletrônica) atravessada por Minutes to Midnight (a presença marcante de músicas suaves de Chester) e Fort Minor (com Mike Shinoda sobressaindo-se em algumas faixas que lembram muito seu trabalho solo).
É estranho. É Linkin Park.
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