domingo, 25 de dezembro de 2011

As coisas boas de 2011

Os dez discos a serem listados aqui mereceriam um post (merecem bem mais, mas é o que pude arrumar por enquanto). Meu sonho: tê-los em cópias originais. Por enquanto, acho que só vou tê-los em 2012 (vamos fazer uma forcinha e presentear o pobre coitado aqui, né?)

Enfim, choramingos à parte, o meu 2011 foi incrível em parte por causa dessa trilha sonora aqui: o top 10 (na minha opinião) dos melhores acontecimentos musicais de 2011, selecionados por álbum.

10. Marcelo Jeneci - Feito pra acabar (2010)


O disco primeiro de Marcelo Jeneci (e sua parceira de voz perfeita Laura Lavieri) perdurou por alguns meses na minha consciência. Me fez apaixonar, iludir, sorrir, chorar, acordar e dormir vendo a vida de uma forma diferente. Esse ano conheci uma porção de artistas sensacionais da nova MBP graças ao Grêmio Recreativo MTV, meu programa preferido da versão tupiniquim da empresa americana de música e tevê. Comandado por Arnaldo Antunes, os encontros foram sensacionais. Eu conhecia a obra de Jeneci e nem sabia! "Amado", de Vanessa DaMatta, que tocou tanto em novelas, é uma composição dele. Valeu muito a pena ter tido contato com esse disco que, apesar de ser lançado em 2010, só chegou a mim em 2011 e me trouxe um pouco de perseverança pra uma porção de coisa esse ano. Por isso entra no meu top 10 de discos preferidos de 2011, Já  esperando desde já o próximo disco do Jeneci e da Lavieri (dessa vez, com o nome dela na capa, afinal ela merece muito!)








9. Ortinho - Herói Trancado (2010)

Ortinho é um herói. Um herói que mora bem perto. Há duas horas, eu poderia chegar em sua terra natal, Garanhuns. Conheci Ortinho também pelo Grêmio Recreativo esse ano. Vi o quanto a voz do cara é foda e como sua música é forte o suficiente pra perambular entre a MPB e o Rock, sendo que é mais puxado pro Rock mesmo, de onde ele veio. Acredito que Herói Trancado é até então a obra-mor do compositor pernambucano, que escreve de tudo um pouco. Apoiado por Arnaldo Antunes, lançou um disco sensacional e se tornou meu preferido no player do celular. Hoje Ortinho, com saudades do mundo, conquista-o!





8. Miranda Kassin e André Frateschi - Hits do Underground (2010)



O disco de Kassin e Frateschi é de covers de bandas "underground" (esse termo cada vez mais se desfaz à medida que a internet vai se tornando o principal canal de consumo de músicas). No disco podemos encontrar versões de músicas do Cérebro Eletrônico, Vanguart, Wado e um monte de outras bandas. Na voz de Kassin e Frateschi, as músicas ganham novas nuances. Só tive contato com o disco mesmo esse ano, por isso ele entra na listas de surpresinhas de 2011. Vale muito a pena escutar essa benção, minha jóia! 







7. Beady Eye - Different Gear, Still Speeding (2011)


O novo álbum dos ex-Oasis (todos, menos o Noel Gallagher) tem uma pegada mais beatlemaníaca e, consequentemente, uma proposta de som fantástica. Ao passo que revisita o estilo do britpop antigão, inova em relação ao Oasis, de maneira que chega a ser difícil relacionarmos uma banda a outra por conta da proposta. Os ex-Oasis foram buscar sua própria identidade no passado para lidar o futuro, e o disco ficou tão bom que você não pode deixar de curtir!













6. Noel Gallagher - Noel Gallagher's High Flying Birds (2011)


Quando Noel lançou este disco, estava formada a aposta de quem iria fazer mais sucesso: ele ou o irmão junto com os ex-Oasis. Além disso, todos estavam esperando para ver qual a estratégia que Noel iria utilizar em seu álbum solo. E eis que se descobre: pura poesia e música de qualidade. Noel é fantástico, seu disco vendeu mais que todos os ex-Oasis e lhe traz uma segurança capaz de dizer não se importar se o Oasis voltar a fazer turnê sem ele. Cada música é muito boa, um britpop inovador apesar de não ser tão arriscado quanto a banda de Liam Gallagher. Acredito que apesar do sucesso beatlemaniaco, nesse embate entre irmãos devemos dar uma vantagem à obra de Noel, pois a sensação que fica é que esse é um disco anacrônico. Enjoy, people!






5. Amy Winehouse - Lioness: Hidden Treasures (2011)



2011 foi um ano trágico. Perdemos Amy Winehouse, a rainha do Rhytm'n'Blues britânico contemporâneo. Seus agentes, no entanto, se apressaram em terminar de produzir o álbum de inéditas (e versões) que Amy estava gravando, e o resultado foi Lioness: Hidden Treasures. Um disco que, ao meu ver, não perde em nada em termos de qualidade para Back to Black. Uma verdadeira pena não vermos mais Amy cantando para nós. OBS: Eu me caso com quem quiser me dar uma cópia original de presente! 











4. Vespas Mandarinas - Sasha Grey EP (2011)

As Vespas Mandarinas, pra quem não conhece, é uma banda tipo "allstars" do underground tupiniquim. E que banda! Acompanho-os desde 2010, quando do lançamento do primeiro EP (Da Doo Ron Ron). Com Sasha Grey, a banda mostra o quanto evoluiu e o quanto promete. É hoje uma das minhas bandas brasileiras preferidas. Escuta os caras, gente!














3. Foo Fighters - Wasting Light (2011)

Wasting Light era um disco esperado tanto pelos fãs quanto pela banda, quando Ghrol, Chris, Nate, Smear e Hawkins decidiram, depois do show incrível em Wembley (acho que o maior da história da banda), se trancar numa garagem e gravar tudo em analógico. Com a participação de Butch Vig e Chris Novoselic (remetendo diretamente ao Nirvana), a banda finalmente parece ter superado os problemas de comparações. Dave Grohl deve ter se sentido firme sobre sua carreira diante de 80 mil fãs em Wembley e assim decidiu lidar com o passado. O resultado é um disco poderoso, com o padrão de qualidade rock'n'roll do Foo Fighters, junto a parcerias que deram um toque inovador aos arranjos. E é por isso que Wasting Light entra no top 3 dos meus discos mais surpreendentes de 2011! 






2. Karina Buhr - Longe de Onde

Karina é sensacional. Se eu me apaixonei no disco de estréia de sua carreira solo (o disco é "Eu Menti Pra Você", de 2010), nesse eu firmei minha condição de fã. Se tornou um sonho assistir a um show seu. Neste novo lançamento, Karina repete os aspectos que a fizeram sobressair e passar a ser conhecida com o primeiro disco (que timbre, voz e sotaque infinitamente maravilhosos!). É um tipo de mais do mesmo totalmente desejável, necessário, ao passo que todas as vezes que eu escutava "Eu Menti Pra Você", dava a vontade de mais e mais. Karina vem pro segundo lugar porque não vejo ninguém tão promissora quanto ela no Brasil. Vai crescer muito ainda se continuar seguindo essa direção. Simplesmente amo!






1. Nirvana - Nevermind (Deluxe Edition) 1991 (2011)



O primeiro lugar veio por ser uma reatualização de um álbum que marcou toda uma época, da qual eu descobri postumamente e tive finalmente, esse ano, a oportunidade de sentir na pele mais ou menos a explosão do que foi em 1991, quando foi lançado. O relançamento de Nevermind, do Nirvana, seguido da remasterização do disco e uma edição especial (deluxe) com faixas extras, de ensaio e raras, além do show foda em Paramount'91 (finalmente lançado e em HD) só podia entrar como primeiro lugar dessa minha list, considerando todo o fanatismo que eu tenho pela trupe de Cobain.







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